Foto: arquivo |
No ano passado, Ana Ruas levou para o Centro Cultural José Octávio Guizzo o cotidiano dos vendedores |
“Desde que me mudei para Campo Grande, tenho produzido de forma intermitente. O catálogo abrange praticamente toda essa produção”, descreve a artista. Segundo ela, para quem conhece o trabalho será a oportunidade de rever algumas obras que já se perderam em razão do suporte escolhido pela artista. Já para quem não conhece, é a oportunidade de se aproximar das pinturas e intervenções feitas por Ana em locais como museus da Capital, ruas e prédios.
Oferecendo enfoque teórico, a pesquisadora e doutoranda em Artes pela USP, Ana Cândica de Avelar, discute questões acerca da história das intervenções e os artistas que se tornaram referência para quem escolhe este suporte. “Quando estava cursando Artes na Universidade de Passo Fundo tive uma disciplina chamada Pintura Mural. Foi assim que descobri meu apreço por essa arte de grandes proporções, que se tornou característica da minha produção”, argumenta a artista.
Com incentivo do Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC/MS), foram produzidos 1,5 mil exemplares, que serão distribuídos para todas as bibliotecas da rede de ensino do Estado, tanto privada quanto pública. “Sempre fui muito ligada à educação e acredito que esse catálogo será uma forma de auxiliar os professores de arte na discussão sobre a disciplina com os alunos”.
Além das intervenções realizadas em Campo Grande, o catálogo conta com obras que foram levadas a outras cidades do País, como Maceió e Lagoa Vermelha. Ana também ministrará palestras em quatro escolas, municipais e estaduais, como contrapartida do projeto
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